As tradições que importamos: Halloween

A festividade está longe de ser unânime, há quem goste, há quem odeie e depois há quem não esteja minimamente interessado no tema.
Para mim é como a cola-cola, primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Quando esta moda foi importada das américas achei bizarro e até um pouco estúpido. No entanto, ano após ano cada vez se fala mais neste evento, a indústria oferece um sem número de artigos, as escolas apoiam a ida de crianças mascaradas e já não há volta a dar. O Halloween veio para ficar.
Os miúdos adoram vestir-se de esqueletos, bruxas, vampiros e vibram com a noite da doçura ou travessura. No meu bairro é uma loucura de crianças que andam pelas ruas a pedir doces à vizinhança. É também interessante perceber que a maioria das pessoas já está preparada e fazem inclusive saquinhos próprios com guloseimas.
O grande contra censo é que na manhã seguinte, a 1 de Novembro, também andam crianças nas ruas a pedir Pão por Deus. No entanto são bem menos que as crianças do Halloween. Tenho muita pena que as tradições estrangeiras se sobreponham às nacionais e pelo que tenho observado nos últimos anos, o Pão por Deus tem os dias contados.