Cá por casa o Benfica é um género de amante do meu marido com a diferença de que eu sei e aceito (tem dias) a relação. Se não vejamos…
– O homem tem de assistir a todos os jogos nem que passe um tornado, haja um tsunami na Arrábida ou sejamos atingidos pelo degelo da Antárctida.
– Durante os 90 minutos de jogo dá-se uma espécie de culto em que ninguém pode emitir sons, respirar, passar em frente à TV, pedir para ir mexer o comer que está a carbonizar no fogão e inclusive sentar no sofá.
– Se nos dias habituais de trabalho não consegue chegar antes das 19h a casa, já nos dias de “encontro” às 17h já estamos no sofá, de pacote de bolachas e sumo em riste.
– O glorioso é Deus, Buda e Alá todos juntos resultando numa força sobrenatural;
– Se pergunto inocentemente “este jogo é para quê? Arrisco-me a levar um banano por não saber distinguir o que é o Campeonato Nacional, a Taça de Portugal, a Liga Europa, a Liga dos Campeões e o raio#que#os#parta #a#todos#óh#crl#. Não dava para resumir não?
– Como se não bastasse, nos dias que sucedem os jogos ainda tenho de gramar com aqueles programas em que 3 homens de clubes distintos se confrontam numa chinfrineira infernal, sendo que não raras vezes a culpa é da arbitragem.
Eu juro que já tentei gostar de futebol mas adormeço nos primeiros 15 minutos. Que coisa mais secante uma dúzia de marmanjos com idade para terem juízo a correrem atrás de uma bola, a cuspirem para o chão e a dizerem asneiras. No meu entender aquilo só serve para desfilarem tatuagens, e mostrarem os penteados estúpidos.
Com tanto amor ao clube, quase que preferia ser a outra!
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| Como se não bastasse, agora são 2! |
