não fugi

só não tenho tido tempo nem meios técnicos para vir aqui escrever os textos magníficos que vos alegram a vida – ahahahahaha!
O meu computador portátil tem vírus e abre dezenas de janelas em simultâneo o que me esfrangalha completamente os nervos. Tenho um pc daqueles sem logo de frutas e mais velho que o cagar, mas eu continuo em negação e acho que não devo gastar o meu precioso dinheiro a comprar um novo. Como se não bastasse o cabo de alimentação ardeu nas minhas mãos, por momentos temi o pior quando vi a chama mas foi tranquilo, só queimei umas pestanas.
Entretanto o telemóvel, que estava no bolso traseiro dos meus jeans novos que comprei no chinês, deu um salto encarpado de pernas unidas para a sanita e morreu. Coitadinho, pareia um cocó albino estatelado no fosso da morte. Há uma semana que estou incontatável.
Mas disseram-me para meter o morto dentro de um caixão de arroz porque segundo reza a lenda o arroz consome a humidade que jaz dentro do equipamento eletrónico e passado uma semana ele ressuscita (mais ou menos como o Cristo só que este precisa de mais tempo para acordar).
Sem computador e sem telemóvel sinto-me a viver em 1993 quando o meu peso ainda estava na casa dos 50kg. 
Acho que alguém fez um feitiço tecnológico sobre a minha pessoa. Sabem fazer aquela cena do azeite para tirar o cobranto? 
Mas não fiquem tristes porque tudo se resolve e também não tenho tido nada de especial para vos contar.